O Xiquexique é um cacto endêmico do sertão brasileiro.  Em secas prolongadas, serve como fonte de alimento tanto para o homem quanto para os animais de criação. É queimado para retirar os espinhos e oferecido ao gado como complemento ou muitas vezes como única fonte de alimento. O  (investidor) xique-xique torna-se uma fonte substancial de recursos em tempos de estiagem.

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A coroa de frade  é um cacto do bioma caatinga, de formato arredondado, pequeno e achatado, que alcança até 12 centímetros de altura. Possui espinhos mistos, grossos e finos, e flores em tons rosa e vermelho bastante procuradas pelas abelhas e beija-flores. O tamanho do cacto (investidor) coroa de frade pode parecer pequeno, mas é a base que garante a continuidade e a vida da fauna local.

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Intitulado por Euclides da Cunha como a “árvore sagrada do sertão”, o umbuzeiro é também conhecido como imbuzeiro. O seu fruto é o umbu ou imbu. A palavra que lhe deu esse nome é o “ymbu”, de origem tupi-guarani, que significa “árvore que dá de beber”, uma referência a sua característica de armazenamento de água. As flores são brancas, agrupadas, perfumadas, com néctar que é retirado pelas abelhas para se alimentarem e produzirem mel. O (Investidor) Umbuzeiro faz parte de um cenário de resisitência nutrindo por meio dos seus frutos.

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No Semiárido brasileiro, é difícil encontrar alguém que não conheça a faveleira e que não lembre essa planta como tendo feito parte de algum momento de sua vida. Seus frutos são muito utilizados por crianças na zona rural como brinquedo. Suas sementes são utilizadas como alimento por diversas aves, e também na alimentação humana. A Favela tem propriedades cicatrizantes e seu uso medicinal traz alento e alivio a quem precisa. O (investidor) faveleira protagoniza historias sertanejas em diversos contextos.

Conhecida como a palmeira sertaneja, o licuri é a fonte de alimentação da Arara Azul de Lear, espécie endêmica em extinção. A amêndoa, rica em nutrientes, além de alimentar, tem uso medicinal e é utilizado no artesanato. O (investidor) licuri é imprescindível e representa a continuidade da (r)existência de espécies ameaçadas de extinção.

De todas as arvores do nordeste brasileiro, o juazeiro é a mais tipicamente sertaneja, a planta símbolo das caatingas. Descrita em músicas de Luiz Gonzaga, também tem propriedades medicinais, é a melhor sombra do sertão e é uma das poucas arvores da caatinga que não perde as folhas nas estações de seca. É uma arvores de crescimento vagaroso e de vida longa podendo passar de 100 anos. O (investidor) juazeiro carrega em si o simbolismo da resistência e grandiosidade nordestina.

A macambira está presente nas caatingas e cresce debaixo das árvores ou em clareiras, possui raízes finas e superficiais, e folhas avermelhadas que se destacam na vegetação podendo atingir mais de um metro de comprimento. Em tempos difíceis serve como alimento para a criação. O (investidor) macambira tem importância ímpar e aspecto admirável em um cenário árido.

A Asa-branca é um pássaro com características migratórias que voa a longas distâncias e sempre retorna ao seu lar. Na música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira o pássaro tornou-se símbolo nordestino. Dentre as espécies de sua família, a Asa-branca é a maior encontrada no Brasil chegando a 34 centímetros de altura. O (investidor) Asa branca chega ao sertão trazendo em suas asas a poesia sertaneja de acretidar na renovação e continuidade da vida. Sua grandiosidade ímpar e seus voos longos guardam a essência nordestina que reluz toda a força resiliente dos versos dos grandes poetas.

A Arara-azul-de-lear é uma espécie de arara endêmica do  Raso da Catarina, onde está localizada a cidade de Canudos. É uma espécie ameaçada e totaliza uma população restrita, mas em crescimento. O (investidor) Arara-azul-de-lear é um tesouro do sertão que se mistura ao céu azul e se destaca sobre a vermelhidão dos paredões que guardam seus ninhos. Não há olhar que não se emocione ao deslumbrar seu voo. Suas nobres asas abraçam o sertanejo que renova suas esperanças na certeza de que adversidades não impedem a (r)existência de grandes milagres.